domingo, 25 de janeiro de 2009

Primeiro Amor


O Primeiro amor acaba. 

Mas, essa informação é totalmente verdadeira? Eu não sei dizer ao certo. O fato é, os relacionamentos acabam, mas isso quer realmente dizer que o que passou não foi real? Eu não acho. Eu realmente acredito que os sonhos e os amores de infância são sinceros e verdadeiros enquanto duram, e eles persistem existindo para sempre.

É como quando se é jovem e se acredita na eternidade. Mas não é bem assim. Um sentimento, seja ele ruim ou bom pode sim durar para sempre, como as lembranças e as saudades. Mas, quando acaba um relacionamento sempre fica aquela sensação "do que não foi", nada mais natural. O importante é manter na memória somente as coisas boas e saber que o que passa nunca mais volta, porque à cada minuto que passa não somos mais as mesmas pessoas de um minuto atrás. A felicidade depende de nós. O mundo nos diz o que fazer, e, após refletir, percebemos que na maioria das vezes, mesmo contra a vontade, somos impelidos à fazer o que é certo e melhor, e o fazemos. Aí, é só ter fé e esperar por dias melhores... Eles às vezes demoram, mas vem.

Falando de mim, tive com um baque que aprender com o fim, mas percebi que era somente um começo, o começo de um novo ano, de uma nova vida que tem tudo para ser melhor do que sempre. Resolvi escolher a felicidade, porque a acho muito mais divertida. Resolvi escolher meus amigos, porque são eles que sempre estão e estarão ao meu lado. E, por fim, resolvi escolher à mim mesma, porque mesmo depois que tudo tiver partido, eu ainda estarei aqui para mim, não importa o que ocorra.

Depois da escolha fica tudo mais fácil. É como ver o mundo com outros olhos. Redescobrir o que gostamos e o que queremos fazer. Novos planos, novos lugares. Jogar muito, falar besteiras, fazer o que se ama, e poder amar à todos um pouquinho e cada vez mais ao invés de amar poucos umontão e cada vez menos. Voltar à ser criança, cortar o cabelo, usar saia de pregas. Sorrir para qualquer um, ser a caçadora, aprender ainda mais. Senão, que graça então tem o final se ele não for um recomeço?