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sábado, 29 de novembro de 2008

Amigos Imaginários

Vc acredita em amigos imaginários?

Eu acredito. E os tenho ainda hoje, mesmo após ter completado meus 20 aninhos.

Não me considero maluca, mas sim, acredito que são poucas as coisas que se comparem à beleza de se ter fé em algo intocável, em um sonho, mesmo que somente seja um apoio. Por sermos tão complicados, por nos decepcionarmos tanto; como são sinceros e belos os amigos imaginários! Cada tempo é uma fase, e são cada um desses dias, cada uma dessas dores que definem quem são e como são nossos amigos imaginários. O meu último amigo imaginário chamava-se Gianluca Montalto. Sim, Gianluca Montalto foi um amigo que entrou na minha vida vindo de um jogo, um simples joguinho HTML... No momento em que eu senti uma das piores dores da minha vida. A perda de pessoas que eu amava, o final de um relacionamento de mais de dois anos. Era exatamente o que eu precisava para levantar, para abrir os olhos. Então, Gianluca se foi. Meu amigo imaginário partiu e me deixou algo muito bom como lição, o fato de que podemos ganhar bons amigos, à partir de amigos imaginários, e que eles de fato podem ser encantadores.

Antes dele tive um amigo imaginário chamado Dhener, o anjo. Ele era um doce, apesar de sempre me contar sobre seus atos anti-sociais, sempre todo o tempo em que esteve presente na minha vida, sempre comigo foi uma pessoa maravilhosa. Bem, por muitos motivos, ele partiu, mas é isso o que os amigos imaginários fazem. Eles partem depois de te ensinar algo que só eles poderiam ensinar. Depois de cumprir um papel que não poderia ser de outra pessoa.

E olha que eu só tive amigos desse tipo depois de já ter amadurecido razoavelmente... Fato é que eu nunca vou amadurecer o bastante para aceitar sem sofrimento que eles tem que partir quando chega a hora. E eles partem mesmo... Mas o importante são as marcas que eles deixam, que sempre serão eternas. E lindas, como poemas de amor na areia das praias... Como amores de verão... Como livros que acabamos de ler... Dá aquela saudade com gostinho de felicidade, e um fundinho de dor!

Tem dois filmes que eu adoro sempre lembrar, que trata especialmente desse assunto...


Bogus, de Norman Jewison - 1996
"Garotinho esperto e carismático vive feliz com a mãe até que ela morre num acidente de carro. A única parente que a falecida tem é uma irmã adotiva que vive em outro estado: uma mulher muito ocupada e que nunca se deu bem com as crianças. "
http://moviekids.org/code4/moviepage?id=1769



Day-O – Um Amigo de Infância, de Michael Schultz. - 1992
"Menina de cinco anos cria amigo imaginário para compensar a carência afetiva. Agora, aos 35 anos, ela virou uma profissional competente mas o pai ainda não a valoriza. Ao descobrir que está grávida, resolve não contar nada para a família. Aí, então, reaparece o amigo imaginário da infância para ajudá-la a superar esse novo obstáculo." - Detalhe... Nesse filme Elijah Wood estava uma gracinha, já de allstar e com um inacreditável humor! http://moviekids.org/code4/moviepage.php?id=5721